Sobre

A decisão de me abrir para o mundo, veio não faz muito tempo.
Foi em Janeiro de 2016.

Como me abri para o mundo?

Após dez anos trabalhando em empresas ligadas à exportação, chegou o momento em que nada mais fazia sentido. Ganhar um bom salário, não preenchia um vazio que se tornava cada vez maior dentro de mim.

Com um intenso despertar espiritual em 2012, muitas coisas começaram a não fazer mais sentido e o trabalho que exercia era uma dessas coisas: comecei uma busca incessante pela minha missão de alma. De repente me senti perdida e com uma pergunta insistente na cabeça: Qual era o meu propósito de vida?

Desde pequena acreditava que seria na área da saúde. Fiz vários cursos na área e me dediquei com afinco, porém a vida me mostrava que não era esse o caminho. Tentava vagas e mais vagas em hospitais… fazia entrevistas e nada se concretizava. Lembro de um dia chegar em casa chorando de inconformação.

Porque nada dava certo? Era excelente aluna, tirava as melhores notas, me dedicava nos estágios dos cursos… Por mais que amasse cuidar das pessoas, a vida não fluía naquele sentido.

Foi então que a primeira oportunidade de trabalho em uma empresa de exportação surgiu. O fato de falar quatro línguas diferentes foi o que mais contribuiu, porque na verdade não tinha nenhuma experiência na área. O conflito interno foi inevitável, mas pela primeira vez na vida parei para analisar o que o universo me apresentava: uma oportunidade. Tinha que seguir o fluxo e foi isso que fiz. A enfermagem e o curso de acupuntura, foram deixados de lado para encarar um novo mundo: o corporativo, dos executivos elegantes e focados, workaholics, líderes natos e ambiciosos demais.

Me enquadrei e quando vi, me tornei bacharel em Relações Internacionais. Dez anos haviam se passado e já estava na terceira empresa do ramo.

O ano de 2012 chega e com ele meu intenso despertar espiritual. Tudo muda outra vez. De repente nada mais se encaixava, a empresa onde tinha orgulho de trabalhar um dia, agora se tornava um lugar inóspito. O descontentamento era cada vez maior. Nada me motivava mais. Queria parar com tudo aquilo, ir embora e não voltar mais… Junto à tudo isso, tinham os meus dois filhos, em especial a minha bebê de alguns meses que acabava de “deixar” durante a maior parte dos meus dias. O que estava fazendo ali? Ganhando dinheiro, somente isso.

O despertar e a maternidade, ajudavam a minha espiritualidade a se manifestar cada vez mais. Vivências no astral, zumbidos no ouvido, percepções, vultos andando para lá e para cá, e o que se tornou um marco: a primeira psicografia do meu mentor espiritual. A primeira e emocionante mensagem (de várias) do meu companheiro de outras vidas que em amor profundo nas palavras usadas, me mostrou o caminho à ser seguido. Uma frase em especial ficou marcada: “externe o que o seu coração sente e fale o que sentir que deve falar”.

Entendi que a minha missão era ajudar as pessoas a entenderem melhor a si próprias, a se conectarem com a sua espiritualidade e a perceberem que somos espíritos vivendo uma de tantas outras vidas na terra. Em suma, DESPERTAR e foi a partir disso que veio o nome do blog e do meu canal no YouTube.

Foi assim que decidi começar a gravar vídeos e escrever textos, num intuito de compartilhar informações e acolher aqueles que se sentem perdidos (assim como eu me sentia) e/ou procuram por pessoas que passam pelas mesmas experiências.

Hoje já não trabalho mais na empresa e longe dos meus filhos. Tudo foi encaminhado de forma leve, gradual e perfeita. O fator financeiro foi se ajustando à nova rotina. Tudo se encaixou. Sinto finalmente que realizo o que me comprometi em realizar de forma plena; porque tudo é fruto do amor que sinto em compartilhar a luz, as vivências e os conhecimentos que carrego dentro de mim.