Como vocês sabem, grande parte do meu trabalho envolve 0 compartilhamento das minhas vivências não físicas. O intuito é sempre conseguir ajudar de alguma forma, baseado no pouco que sei. Então cumprindo meu dever aqui mais uma vez, gostaria de compartilhar com vocês uma projeção lúcida que tive essa semana, porque me fez refletir profundamente sobre as prioridades que temos na vida e sobre o apego material desnecessário que vamos formando, sem que disso possamos sequer nos dar conta.

Quando vi, estava numa sala não muito grande. O que estranhei logo que entrei é que ela estava extremamente cheia de coisas de todos os tipos, desde o piso até o teto: roupas, utensílios domésticos, panelas, móveis, televisão, computadores de vários tipos, muita papelada. Tudo incrivelmente empilhado sem que nada caísse (até porque se caísse ficaríamos soterrados rsrs)

Meu mentor sentindo a minha perplexidade explicou: estamos num projeto de desapego para os encarnados. De acordo com diversos motivos e merecimento, os trazemos aqui. Projetamos tudo o que eles possuem de supérfluo nessa pequena sala, de forma que sejam impactados e vejam quantas coisas o apego pode acumular.

Assim que terminou a explicação, percebi que a sala começava a ser preenchida de água. O rapaz que passava pela experiência, ia tornando-se cada vez mais sério e introspectivo à medida em que a água molhava e estragava todas aquelas coisas.

Ao final, quando tudo ficou submerso, o rapaz desapareceu junto à equipe que ali estava e, em seguida todas aquelas pilhas de coias também. Depois não lembro de mais nada. Entendi que essa vivência astral deve ficar gravada no inconsciente do encarnado e que em algum momento da sua vida desperta, por meio da intuição, entenderá os seus apegos e se livrará do que acumula inutilmente.

Essa vivência me fez pensar um bocado sobre tudo o que tenho dentro da minha casa, tudo o que vou juntando no decorrer dos dias, meses e anos. Porque apesar de não acreditar ter tantas coisas assim, quando saio do automático e paro realmente para observar, vejo à quantas inutilidades me apego por medo de que algum dia aquilo venha a me fazer falta…  Na verdade sei que tudo se quebra, envelhece, desfaz, dissolve. E inútil guardar coisas, porque mesmo estando guardadas, o tempo e o oxigênio do ar, se encarregam de estragar.

Não somos matéria e nem corpo.

Somos espíritos vivendo uma experiência material. Somente isso.

 

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